Associação Cultural Moviafro

Pelo 4º ano consecutivo, o NUMNEGRAS - Núcleo Moviafro de Mulheres Negras, realizam este evento que desde a sua primeira edição objetiva entre outras coisas. Debater as histórias das mulheres negras, analisar as repercussões do contexto histórico na realidade atual e mapear novas estratégias para fortalecer o acesso digno nas áreas de saúde, lazer, segurança, trabalho e educação. Repensar o lugar das mulheres negras a partir de uma perspectiva do feminismo negro, levando em consideração a interseccionalidade: gênero, raça, geração, território e religiosidades. Realizar ações de combate ao racismo, machismo e lgbtfobia. Definir agenda de forma organizada para intervir nas esferas públicas e nos espaço de decisão política com princípios norteadores de equidade social, racial e de gênero, e mobilizar de forma significativa as instituições e espaços coletivos tais como outras associações, cooperativas, terreiros, quilombos, centros comunitários, escolas, universidades, locais de trabalho,

Sem sombra de duvidas, a pandemia gerada pelo novo coronavírus impactou de forma negativa a vida de todo mundo, desde o mais anonimo, ao mais famoso dos humanos. E não foi diferente com as instituições culturais, sobretudo as que existem e resistem nas cidades do interior do país. Aqui em Feira de Santana, que jã não produz tantas atividades da cultura de matriz africana em tempos normais, pelos mais diversos motivos, as pouquíssimas entidades organizadas que sobrevivem as suas próprias custas, sentiram ainda mais esse impacto. A Associação Cultural Moviafro que representa cerca de 16 entidades desse seguimento e que vinha numa sequencia bastante interessante de ações afirmativas onde proporcionava para essas entidades, uma espécie de sobrevida durante o ano inteiro, foi obrigada a cancelar 97% dessas atividades a exemplo dos Concursos Miss Afro, Mister Afro e Miss Afro Plus Size, Cortejo Moviafro pela Paz e Contra a Intolerância Religiosa e o Cortejo Moviafro pela Preservação da Cultu

Durante todo o mês de agosto, a Associação Cultural Moviafro de Feira de Santana em alusão  as comemorações dos 222 anos da Revolta dos Búzios, estará postando cards comemorativos em homenagem a homens e mulheres negras da atualidade, que com suas lutas diárias, dignificam o legado deixado pelos nossos conjurados. Saiba mais um pouco da história A Conjuração baiana, também denominada como Revolta dos Búzios ou Revolta dos Alfaiates (uma vez que seus líderes exerciam este ofício), foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no ocaso do século XVIII, na então Capitania da Bahia, no estado do Brasil. Diferentemente da Inconfidência Mineira ((1789), se reveste de caráter popular. Sendo a então Capitania da Bahia governada por D. Fernando José de Portugal e Castro (1788-1801), a capital, Salvador, fervilhava com queixas contra o governo, cuja politica elevava os preços das mercadorias mais essenciais, causando a falta de alimentos, chegando o povo a arrombar os aço

O Encontro Moviafro de Mulheres Negras é uma das atividades anuais desenvolvidas pelo NUMNEGRAS - Núcleo Moviafro de Mulheres Negras, com o intuito de reunir pessoas para dialogar sobre diversas questões como, por exemplo: Saúde, Educação, Religiosidades, Segurança, Lazer, Trabalho e Estética Negra com lentes nas categorias de análise: Raça, Classe e Gênero. Em toda esta encruzilhada, reúnem-se em uma mesa especial denominada "Mesa Tereza de Benguela", mulheres negras de Feira de Santana e região onde expõem seus pensamentos, suas reflexões e proposições em prol do avanço dos movimentos negros no município e torna visíveis as lutas das mulheres negras, desde o período escravocrata até os dias atuais. O Encontro Moviafro de Mulheres Negras, existe por que fortalece a luta pela igualdade racial e pela equidade de gênero, principalmente em um contexto onde a desigualdade é alarmante e acomete de forma de mais agressiva as mulheres negras. A visibilidade das mulheres negra

Durante a quarentena por causa do coronavírus observamos o grande crescimento das transmissões ao vivo através de plataformas como Instagram, You Tube e Facebook com conteúdos variados que vão desde o que fazer com os filhos em época de isolamento social a cursos, palestras e aulas. A Moviafro também aderiu  a essa onda que ganhou mais visibilidade devido a pandemia. Foi criado então, o Projeto Lives Moviafro, obviamente que por se tratar de uma instituição de matriz africana, os temas das lives Moviafro são voltados a essa cultura, religiosidade e tradição.  Desde o mês de março, quando foram publicados os decretos de isolamento social, as Lives Moviafro iniciaram com convidados mais que especiais, parceiros que se identificam com  a proposta dessa entidade e que se sentem felizes em estar podendo contribuir com os seus saberes e fazeres. Já participaram dessas lives que tem como mediador o produtor cultural, militante do movimento afro, e agora, bacharelando em jornalismo e idea

Candidatas do Concurso Miss Afro Feira de Santana 2019 A abolição da escravatura no Brasil foi resultado de um processo longo e concluído por meio de muita mobilização popular, fugas e rebeliões por parte dos escravizados. Diferentemente do que os defensores da monarquia afirmavam, não aconteceu por uma decisão de bondade da princesa Isabel, mais foi resultado de uma intensa mobilização popular que pressionou a monarquia brasileira a abolir o trabalho escravo no Brasil. A Abolição da escravatura foi um processo lento e gradual que se estendeu no Brasil ao longo de grande parte do seculo XIX. A pressão do movimento abolicionista e os distúrbios causados pelas formas de resistência e luta dos escravizados forçaram o império a abolir essa forma de trabalho. Com a leia áurea, os negros permaneceram marginalizados na sociedade, uma vez que as politicas de integração social e econômica não foram realizadas, e o racismo permaneceu como um problema grave na sociedade brasi

Mesmo em tempos de pandemia onde toda a humanidade se une para combater o COVID-19, precisamos continuar seguindo o fluxo da vida. Instituições das mais diversas áreas continuam em atividade, utilizando as ferramentas disponíveis na internet para desenvolverem os seus trabalhos e projetos, é claro, preocupados com o novo coronavírus e fazendo a sua parte na luta contra esse mau, mas seguindo em frente. Com a Associação Cultural Moviafro, não poderia ser diferente. Com um calendário anual de atividades que já são desenvolvidas acerca de cinco anos, essa instituição tem dado seguimento as ações afirmativas criadas para a valorização e a visibilização da cultura de matriz africana em nossa região. Está sendo desenvolvida a 4ª edição do Concurso Miss Afro Feira de Santana que até o inicio do mês de março, realizou encontros presenciais no Mercado de Arte Popular, porém com a publicação do decreto municipal que determinou o isolamento social, o que somos completamente a favor, fez-se nec