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Mostrando postagens de 2021

Circuito Moviafro mobiliza artistas e afroempreendedores em Feira de Santana

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Aconteceu nos dias 05 e 12 de dezembro, a primeira edição do Circuito Moviafro para a Preservação da Cultura de Matriz Africana em Feira de Santana. Este projeto que foi contemplado com o edital da Mostra da Diversidade Cultural Imagens da Cultura Popular 2021, tem como principal objetivo tornar-se uma alternativa para artistas e afroempreendedores do município de Feira de Santana e sua região metropolitana, que poderão apresentar e comercializar seus produtos e serviços. Apesar de já existir no municipio uma ação semelhante, o Circuito Moviafro visa também ser um espaço exclusivo para afrodescendentes já que estes, têm mais dificuldades para iniciar e ou manter o seu negócio. Além de valorizar e fortalecer a cultura afro-brasileira em todas as suas vertentes. Depois de uma rápida pesquisa realizada pelo NUMAS - Núcleo Moviafro de Ação Social , constatou-se um elevado numero de empreendimentos criados e geridos por homens e mulheres negras, sobretudo na periferia onde esse comércio é e

Moviafro encerra as suas atividades em 2021 com a realização da 4ª Missa Afro.

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Pontualmente às 19:30hs, os clarins anunciaram a 4ª missa afro de Feira de Santana. Numa noite de muita emoção, agradecimentos e a alegria típica do povo negro o arcebispo da Igreja Católica Apostólica Independente do Brasil, Dom Marcos Paulo inicia a celebração embalado pela canção Ogundilê composta e cantada por Gilsan Reggaeman do Brasil, a missa afro que pelo 4º ano consecutivo é realizada pela Associação Cultural Moviafro é na verdade um momento onde os fiéis aproveitam para refletirem, agradecerem e também fazerem os seus pedidos para o ano vindouro. Obedecendo as orientações das autoridades politicas e sanitárias devido ao covid-19, a Catedral Metropolitana de Nossa Senhora de Fatima acomodou com bastante conforto e segurança, os fiéis que participaram da missa. Em sua homilia, o arcebispo Dom Marcos Paulo chama a atenção sobre questões de representatividade e comprometimento dentro do movimento negro, ele convida ás pessoas a se fazerem mais presentes nas atividades da Moviafro

Moviafro, realiza a Campanha Outubro Rosa das Mulheres Negras

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  A Associação Cultural Moviafro de Feira de Santana, através do Núcleo Moviafro de Mulheres Negras( NUMNEGRAS ). Realiza pelo terceiro ano consecutivo a Campanha Outubro Rosa das Mulheres Negras com o objetivo de chamar a atenção da sociedade de um modo geral, para um fato que não se discute na mídia durante o ano e no mês dedicado a conscientização, prevenção e combate ao câncer de mama, pouco é divulgado. Segundo o INSTITUTO ONCOGUIA , o câncer de mama triplo-negativo é responsável por 10 a 15% dos canceres de mama. O termo câncer de mama triplo negativo refere-se ao fato de que as células cancerígenas não têm receptores de estrogênio ou progesterona e não produzem a proteína HER2. Esse tipo de câncer tende a ser mais comuns em mulheres com menos de 40 anos de idade, AFROBRASILEIRAS ou com mutação no BRCA1. Sinais e sintomas do câncer de mama triplo negativo O câncer de mama triplo negativo pode apresentar os mesmos sintomas que outros tipos de cancer de mama. Diagnostico do câncer

5º Encontro Moviafro de Mulheres Negras é realizado em Feira de Santana

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O Núcleo Moviafro de Mulheres Negras realizou entre os dias 23 a 25 de julho do ano em curso, a 5ª edição do Encontro Moviafro de Mulheres Negras. Este evento que foi criado em 2017, tem o objetivo de propiciar ás meninas e mulheres negras de Feira de Santana e região a possibilidade de discutir com a sociedade assuntos relacionados as questões de raça, gênero, saúde, educação, trabalho e emprego, cultura e arte, religião, segurança e politica,estética e beleza. Bem como, levantar o debate a respeito da equidade entre homens e mulheres, lutas e conquistas sobretudo da mulher negra. Todos os anos é formada uma mesa de convidadas denominada "Mesa Tereza de Benguela" que não por acaso leva esse nome, pois desde 2 de junho de 2014 a então Presidenta da Republica Srª Dilma Roussef, sancionou a Lei nº 12.987 que instituiu o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, assim sendo, a Mesa Tereza de Benguela é mais um reconhecimento e uma justa homenagem a "Rainha Terez

Projeto de Lei 2284/2021 - O que temos a ver com isso?

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A Associação Cultural Moviafro de Feira de Santana/Bahia, tem se consolidado como uma das mais atuantes entidades do Movimento Negro local não só pela realização de eventos socioculturais mais também pela luta constante em favor das classes "ditas" minorias, a exemplo dos lgbts, indígenas, quilombolas e principalmente a religião de matriz africana. Essa ultima, não menos que as demais, vem sendo historicamente atacada, demonizada e alem disso tudo, uma parte da sociedade tem tentado a todo custo invisibilizar e apagar a nossa verdadeira historia, uma historia de lutas, de conquistas e acima de tudo, de amor, paz, respeito e igualdade. Recentemente, fomos "surpreendidos" ao sermos informados que o Deputado Federal pela Bahia, Abílio Santana, do Partido Liberal havia apresentado um projeto de lei que poderia influenciar diretamente e de forma negativa a realização de rituais seculares das religiões de matriz africana. Até então, pouco tínhamos ouvido falar desse deput

Núcleo Moviafro de Teatro Preto, busca equidade nos palcos.

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  Em 1944, surge no estado do Rio de Janeiro, o Teatro Experimental do Negro. Idealizado por Abdias do Nascimento (1914/2011), o  TEN  nasce com a proposta de valorização social do negro e da cultura afro-brasileira por meio da educação e arte, bem como com a ambição de delinear um novo estilo dramatúrgico, com uma estética própria, não uma mera recriação do que se produzia em outros países. Alguns anos antes, aflorara em Abdias uma inquietação perante a ausência dos negros e dos temas sensíveis à história da população negra nas representações teatrais brasileiras. Em geral, quando lhes era concedido algum espaço cênico, este vinha para reforçar estereótipos, a partir do direcionamento dos atores/atrizes negros/as a papéis secundários e pejorativos. Havia, segundo ele, uma rejeição do negro como “personagem e intérprete, e de sua vida própria, com peripécias específicas no campo sociocultural e religioso, como temática da nossa literatura dramática.” (Nascimento, 2004, p. 210). Em 2019