Associação Cultural Moviafro

Dandara Tonantizin, 30 anos, é a mais jovem negra deputada federal (PT/MG) e faz parte da nova geração de lideranças politicas que ocupa a Câmara Federal em uma legislatura com a maior diversidade de raça e gênero da história. Cotista tanto na graduação quanto na pós, é formada em pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e mestra em educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A Parlamentar tem uma trajetória como ativista social ligada à luta em defesa das mulheres, da negritude, do povo que vive nas periferias e da comunidade LGBTQIA+. Dandara iniciou a sua militancia participando da luta contra o aumento da passagem em sua cidade natal e participou ativamente do movimento estudantil. É ex-vereadora de Uberlândia, a mais votada da cidade nas eleições de 2018. Foi eleita deputada federal com 86.034 votos e é a quarta mais bem votada do Estado de Minas Gerais. Seu primeiro projeto de lei prevê a criação de um protocolo para proteger as mulheres em casos de

Alessandro de Quadros se graduou pela Urcamp. Beca diferente das usadas pelos demais formandos foi autorizada pela instituição. Reitor disse que universidade "jamais agiria com intolerância religiosa". A formatura é um momento simbólico para qualquer estudante, seja pela conclusão de um ciclo importante na vida acadêmica, seja pela emoção do evento em si. Para um pai de santo de Bagé, na fronteira com o Uruguai, a cerimônia de graduação em Direito teve um significado ainda mais especial: ele foi autorizado a usar uma toga branca. A beca tradicional é preta. Contudo, Alessandro de Quadros, de 25 anos, não usa itens dessa cor por causa da religião. Após uma conversa com a coordenação do curso, professora Lourdes Helena Martins, a reitoria do Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp) atendeu o pedido do formando. "Eu sou filho de Oxalá, então eu não posso usar a cor preta. Eu fiz um pedido de quebra de protocolo, falei com a coordenadora do curso. Ela me recebeu d

Conhecida por ser a especialista em fazer a cabeça das pessoas sobre um novo olhar que se refere a beleza negra, a cabeleireira e trançadeira afro mais famosa da Bahia Negra Jhô, vai realizar uma grande feijoada que promete reunir música e personalidades baianas no próximo dia 07 de setembro a partir das 13h, no Largo Tereza Batista. A “13ª edição da Feijoada de Negra Jhô” tem a finalidade de celebrar os 50 anos de Blocos Afros e a diversidade cultura da Bahia, confirmada com as belíssimas atrações como: Cortejo Afro, Ilê Aiyê, O Pretinho, Banda Didá, Dj Branco e Viola de Marujo,  mais participações especiais. Como todos os anos, condessa de ébano vai desfilar pelas ruas do Pelourinho com uma corte africana que vai sair a partir das 13:30 da rua Frei Vicente N 04, ao som da banda percussiva e feminina Didá. O tema escolhido para este ano, será uma exaltação aos os caboclos brasileiro com um corpo de bailarinos e artistas convidados fazendo reverência as encruzilhadas. Os ingressos cust

Vinte e quatro entidades do movimento afro do município de Feira de Santana na Bahia, se reúnem e criam o Coletivo de Entidades Afros de Feira de Santana (CENAFS) com o objetivo de buscar reconhecimento por parte da sociedade local, sobretudo o poder público e a iniciativa privada no que diz respeito a importância dessas instituições no desenvolvimento cultural e social das comunidades onde estão inseridas. "Existe uma espécie de negação por parte de algumas pessoas e autoridades políticas em relação a essas agremiações e isso tem se tornado cada dia mais notório na nossa cidade, muitos de nós não conseguimos apoio para a realização de ações afirmativas que têm transformado a vida de famílias na periferia, onde infelizmente as políticas públicas não chegam como deveriam", afirma Val Conceição, um dos idealizadores do CENAFS. Val Conceição ainda diz que o coletivo nasce a partir da necessidade de visibilidade para as instituições afro-culturais como blocos afros, afoxés, escol

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela, foi realizado no último sábado (27), a oitava edição do Encontro Moviafro de Mulheres Negras onde personalidades negras femininas do município foram homenageadas com a Medalha Tereza de Benguela e o Certificado de Mulher Negra em Movimento como reconhecimento pelo seu desempenho e sua trajetória. Foi formada a Mesa Tereza de Benguela que trouxe como tema central Mulheres Negras e Indígenas: História de Lutas, Resistência e Sobrevivência onde convidadas como a Indígena Pataxó Nádia da Silva Soares(Ytxetxaha) e a Candomblecista Adla Alice, puderam falar não só sobre as suas dores, mas também sobre seus sonhos e suas realizações. A platéia se emocionava com os relatos e se identificava com histórias de sobrevivência, de luta e de resistência. A Medalha Tereza de Benguela foi idealizada pela Associação Cultural Moviafro de Feira de Santana, através do seu Núcleo de Mulheres Neg